Sintoma que se manifesta por meio de dor na região do púbis, a pubalgia costuma ser relacionada a desconfortos local, provocando diminuição dos movimentos do quadril, embora também afete áreas próximas como a abdominal inferior, inguinal (virilha) e superior da coxa.

Esse quadro doloroso tende a se manifestar com mais frequência em desportistas, seja na prática lúdica ou de competição, principalmente nos esportes que exigem chutes repetitivos e mudanças repentinas de movimento, como tênis, futebol e corridas, por exemplo.

Com causas diversas e variadas, podendo ser provocada simultaneamente por razões diferentes, o diagnóstico e o tratamento apropriados da pubalgia dependem de alguns fatores específicos.

Tipos de pubalgia

Os tipos de pubalgia podem ser diferenciados entre si a partir da sua duração. A pubalgia aguda é caracterizada por ser uma dor súbita que se manifesta durante uma prática desportiva, geralmente associada a uma lesão muscular, que pode atingir tanto os adutores quanto outros músculos da região. Na pubalgia crônica, por sua vez, a dor persiste por três meses ou mais. Trata-se do quadro mais habitual entre os desportistas.

Causas da pubalgia

De uma forma geral, as causas de pubalgia podem ser músculo-esqueléticas, quando apresentam relação com músculos, tendões, ossos, articulações, área do quadril, dentre outras regiões; ou não músculo-esqueléticas, quando se relacionam com patologias do aparelho digestivo, do aparelho urinário, da próstata, dos testículos, dos órgãos ginecológicos etc.

Como diagnosticar

Geralmente, exame físico e de imagem, como o de ressonância magnética (RM), são suficiente para o diagnóstico.

O tratamento

Qualquer tratamento inicial prevê a eliminação de fatores mecânicos que provocam o problema, no intuito de evitar esforços e traumas na região. A utilização de medicamentos, como anti-inflamatórios, analgésicos e corticoides, bem como a prática de fisioterapia, também são recursos úteis no combate às dores.

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Dr. Leandro Nani Pires

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