A condição conhecida como síndrome do corredor é uma inflamação que traz inúmeros desconfortos para praticantes de atividades físicas. Neste artigo procuramos elucidar questões como o que é, causas, sintomas e, como tratar esse problema também conhecido como síndrome do atrito do trato iliotibial.

Continue a leitura e saiba mais!

Quais são as suas causas e sintomas?

Essa é uma lesão causada pelo excesso de carga no joelho, muito comum em atletas de ciclismo e corrida. Um dos fatores principais que acometem essa patologia é a formação corporal da pessoa.

Todos que possuem falta de sincronismo entre o quadril e o joelho, geralmente, precisam de mais força para executar os movimentos, gerando uma maior carga que compromete o funcionamento normal. A síndrome do corredor é influenciada ainda pelas alterações anatômicas, ou seja, diferenças no comprimento das pernas, que acabam impactando a articulação.

Já os sintomas mais comuns são destacados em:

  • Dor na parte externa na região lateral do joelho;
  • Dor nos joelhos para subir e descer escadas;
  • Dor nos joelhos para subir ladeiras;
  • Estalos na região dos joelhos;
  • Dor após a prática esportiva predominantemente corrida.

 

Quem pode ter a síndrome do corredor

Existe a possibilidade de que qualquer pessoa possa sofrer com a síndrome, mas geralmente ela é mais comum em atletas, principalmente em corredores e ciclistas como dito acima.

Para os corredores, os que mais podem sofrer com a síndrome, são os de longa distância. As dores podem se iniciar durante a corrida, dependendo da intensidade e velocidade, e ir aumentando ao longo treino.

Já em ciclistas, a síndrome pode ocorrer, devido ao ajuste da bicicleta. A altura do selim, por exemplo, é um dos motivos que podem levar a essa patologia. Alto demais, pode alterar a extensão do joelho. Baixo demais, causa hiper flexão do joelho.

Em todos os casos, é extremamente importante avaliar se não estão ocorrendo erros durante os treinamentos.

Como prevenir:

•                     Evite treinamento excessivo em subidas;

•                     Escolha lugares com terrenos planos, sem buracos, para a prática dos exercícios;

•                     Aumente a velocidade e a intensidade do treinamento de forma gradual;

•                     Realize treinos para ganho de flexibilidade, manutenção e reequilíbrio da força muscular;

•                     Faça o treinamento acompanhado de um profissional.

Como é realizado o diagnóstico da síndrome do corredor?

O diagnóstico desta síndrome será basicamente clínico. O ortopedista responsável irá buscar o histórico hospitalar do paciente e realizará um exame físico, que envolve a apalpação do local e o Teste de Ober, para identificar a contratura do trato iliotibial.

Para descartar outras questões, como lesão do menisco lateral ou uma fratura por estresse, o médico responsável pode solicitar uma ressonância magnética. O exame de imagem também vai revelar o processo inflamatório que ocorre na Bursa, e o espessamento da banda do trato iliotibial, que caracteriza a síndrome do corredor.

Quais os possíveis tratamentos dessa síndrome?

O tratamento geralmente é bem conservador, realizado através repouso, fisioterapia e anti-inflamatórios. A fisioterapia é feita por meio de aparelhos eletroterapia, que vão ajudar na desinflamação e diminuição da dor na região.

São realizados também, exercícios de alongamento, fortalecimento e liberação miofascial, visando alcançar o reequilíbrio muscular tratando dessa forma a lesão e prevenindo a reincidência.

E aí, você gostou de saber um pouco sobre a síndrome do corredor, e como ela é mais comum do que parece? Aproveite que agora você sabe como tomar os devidos cuidados e agende uma avalição na Otur.

dr. colleoni

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