O “dedo em martelo” é uma deformidade causada quando o tendão responsável por esticar a ponta do dedo (tendão extensor terminal) é lesionado. No momento em que ocorre algum trauma na ponta do dedo, a flexão forçada faz uma tração excessiva no tendão que pode romper-se. Como consequência, instala-se a deformidade em curvatura e uma incapacidade de extensão da ponta do dedo acometido

No artigo de hoje você vai descobrir mais sobre essa patologia, suas causas, sintomas e possíveis tratamentos.

Boa leitura.

Causas e sintomas do Dedo em Martelo

As causas do Dedo em Martelo estão relacionadas com a ruptura do tendão responsável por sustentar a ponta do dedo, podendo ser ocasionada por uma lesão ou trauma. Existem também outros motivos menos frequentes, que são ferimentos na região dorsal do dedo e doenças reumáticas como artrite reumatoide.

A queixa inicia-se após um trauma que evoluiu com a deformidade em flexão da ponta do dedo. Outros sinais e sintomas que acompanham são:

  • Dor local;
  • Incapacidade de esticar o dedo sem auxílio da outra mão;
  • Equimose / Hematoma (No dedo ou embaixo da unha);
  • Edema (inchaço).

 

Como ter o diagnóstico?

O mais indicado é procurar um médico ortopedista especialista em mão logo após o trauma para iniciar o tratamento o quanto antes.

Em geral, o profissional é capaz de diagnosticar os casos de dedo em martelo por meio do exame clínico e histórico do trauma relatado pelo paciente. Para avaliar a presença ou não de fratura e a extensão da lesão, o médico costuma solicitar uma radiografia.
Aqui na Otur, você encontra uma equipe preparada com o especialista indicado para ter um diagnóstico preciso.

 

Tratamento

A partir do diagnóstico do dedo em martelo, o médico ortopedista especialista poderá indicar o melhor tratamento para cada caso.

O mais comum é seguir com o tratamento convencional, sem necessidade de intervenção cirúrgica. Ele consiste, basicamente, na imobilização da articulação por meio de uma tala somente no dedo afetado, por um período de 6 semanas.

Na maioria das vezes, o dedo permanece em hiperextensão, ou seja, bem esticado. É importante frisar que, para obter um bom resultado no tratamento, o paciente não pode retirar a tala, uma vez que a imobilização do membro é necessária para tratar a lesão, já que ela realinha a articulação durante o processo de cicatrização.

 

Casos de procedimento cirúrgico

Apesar de mais raras, algumas lesões associadas a fratura ou com desvio muito grande podem ser encaminhadas para a cirurgia.  Após o processo cirúrgico, o paciente passa por um período de imobilização para manter o dedo na posição adequada.

Vale salientar que tanto nos casos tratados convencionalmente como nos casos cirúrgicos, é indicado realizar sessões de fisioterapia para recuperação da força e fortalecimento da região afetada.

 

Não se esqueça! É importante procurar ajuda médica logo após o trauma e iniciar os cuidados necessários. Entender corretamente a lesão ou fratura é fundamental para o sucesso do tratamento como um todo.

Aqui, na Clínica Otur, a sua reabilitação é o nosso propósito. Trabalhamos com médicos ortopedistas e uma equipe de fisioterapeutas atualizados e especialistas no assunto.

dr daniel ibanez e dra caroliny nociti

 

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